quarta-feira, 3 de abril de 2013

Labirinto



Qualquer caminho que tome leva-me sempre ao mesmo sítio. A um ligar sombrio. Mas é bonito. Nele está você. Todo sorridente e feliz. Eu gostava de ser assim, um dia. Não é que sorrir seja sinónimo de felicidade, mas você parece tão feliz. E tão diferente.

Sabe quando você acha que conhece alguém, e essa pessoa age de um jeito que você não estava à espera? Exato, foi isso que aconteceu. Você agiu da pior maneira que poderia agir. Fez a pior coisa que poderia ter feito. Você foi embora sem um adeus, um boa sorte, um sê feliz, um adoro-te. Nada! É isso que eu tenho. Nada.

E eu volto várias vezes a esse lugar. Onde te perdi, sem um adeus, sem um olhar para trás. Você foi sempre em frente, como se eu não estivesse ali. Como se eu não existisse ou não fizesse falta. Claro. Porque eu haveria de fazer falta? E logo eu, que nunca fui importante para alguém. Porque seria para você? Pois, houve um tempo em que eu pensei que era, mas abri os olhos e vi o que não queria ver, mas fui obrigada a fazê-lo. Se custou? Ainda custa. Todos os dias. Uns mais do que outros. Se penso em você? Sim. Todos os dias, ou, se por milagre, houver um dia em que não pense, volta tudo a dobrar no dia seguinte.

É inevitável, volto sempre para o mesmo lugar. O lugar da partida! 

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