terça-feira, 3 de julho de 2012

Caminho...




Tenho uma sensação estranha de impotência, uma sensação da qual não me consigo livrar. Impotência porque não consigo colocar em papel o que sinto realmente. Será confusão? Será culpa? Será a esperança que se está a esgotar? Será que posso ir comprar um pouco de esperança? Será que vendem? Será que algo do que eu digo faz sentido? Talvez.
Dentro da minha cabeça parece aqueles dias chuvosos e de nevoeiro, dias de inverno. Não se consegue ver nada com clareza! Nada é exacto! Nada é preciso! Tudo se apaga, se vai, desaparece! E o que fazer nestas alturas? Uma limpeza? Uma arrumação? Ou uma mudança drástica? Ou simplesmente nada!
Estou numa sala com várias portas, qual escolher? Parecem todas iguais, mas ao mesmo tempo são todas tão diferentes! Mas ao fundo consigo ver uma luz, débil, mas é uma luz. Sigo essa luz e encontro outra porta. Por onde quer que uma pessoa decida ir, há sempre obstáculos, e portas que têm que ser abertas, pois sem isso não conseguimos continuar o trilho da vida.
A vida é feita de escolhas e de luta constante. Temos que lutar pela liberdade, pelo amor dos outros, pelo emprego, pelo céu, pela paz, pela amizade, pelo belo, pelo perfeito, pela vida! Só os fortes sobrevivem nesta selva imprecisa que é o mundo onde vivemos e revivemos.

  

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